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Lula é operado às pressas em São Paulo após dores de cabeça

Presidente foi transferido para São Paulo após exames em Brasília detectarem hematoma intracraniano causado por acidente doméstico.

Lula sentiu fortes dores de cabeça em Brasília na noite de segunda (9) e foi transferido para São Paulo para realizar a cirurgia
Lula sentiu fortes dores de cabeça em Brasília na noite de segunda (9) e foi transferido para São Paulo para realizar a cirurgia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi operado às pressas na madrugada desta terça-feira (10) em São Paulo, após sentir fortes dores de cabeça em Brasília na noite de segunda-feira (9). Segundo o boletim médico, ele teve um hematoma provocado por um acidente doméstico em outubro no Palácio da Alvorada.



Após exames de imagem no Hospital Sírio-Libanês de Brasília, Lula foi transferido para São Paulo, onde passou por uma craniotomia para drenagem do hematoma. A cirurgia ocorreu sem intercorrências, e o presidente está estável, sob monitorização na UTI.


Lula está sob os cuidados da equipe médica liderada pelo Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio. Uma coletiva de imprensa está marcada para as 9h para mais informações sobre seu estado de saúde. Ele deve ficar internado até o final da semana, e toda a agenda desta terça-feira foi cancelada.


O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que o procedimento foi bem-sucedido e que Lula está estável. O presidente passou o dia indisposto e, após sentir dores de cabeça, foi submetido a exames que detectaram a necessidade da cirurgia.



O novo internamento de Lula ocorre em um momento delicado de sua gestão, com negociações intensas com o Legislativo para aprovar um pacote de corte de gastos. A situação com os parlamentares é tensa, já que o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os pedidos do governo para flexibilizar pontos da decisão que endureceu o repasse de emendas parlamentares.


Na segunda-feira (9), Lula se reuniu com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para prometer liberar R$ 6,4 bilhões em emendas bloqueadas. O presidente deixou o encontro no meio das discussões para fazer exames no Sírio-Libanês, que comprovaram o hematoma que levou à cirurgia desta madrugada. A expectativa é que essas emendas sejam liberadas através de uma portaria a ser publicada ainda nesta terça-feira (10) em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).



Além disso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, elogiou a disposição de Lula e defendeu sua tentativa de reeleição em 2026, negando semelhanças com a situação de Joe Biden nos EUA. Ela afirmou que Lula está bem e ativo, e que ele é fundamental para as eleições de 2026.


O acidente doméstico que causou o hematoma ocorreu em outubro, quando Lula sofreu uma queda no Palácio da Alvorada. Ele bateu a cabeça e teve duas lesões cerebrais, necessitando de atendimento imediato no Hospital Sírio-Libanês de Brasília. Na época, o Dr. Kalil explicou que qualquer sangramento cerebral pode aumentar nos dias subsequentes, por isso a observação era importante.


Quase um mês após o acidente, Lula explicou que caiu enquanto cortava as unhas no banheiro, bateu a cabeça e teve duas lesões cerebrais, precisando levar cinco pontos na nuca. Ele relatou que a batida foi muito forte e que achou que tinha rachado o crânio.



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